O presidente da Argentina, Javier Milei, deve ter uma reunião bilateral com o
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina disse que o encontro é um marco do relacionamento bilateral e “do compromisso compartilhado que continuará fortalecendo os laços estratégicos” entre os dois países.
Na sexta-feira (19), foi questionado durante uma entrevista ao diário La Voz del Interior, de Córdoba, se esperava ajuda do Tesouro dos EUA. “Essas negociações levam tempo e não fazemos anúncios até que estejam confirmadas. Mas estamos trabalhando muito duro, estamos bastante avançados, e também é uma questão de tempo”, disse.
Após um período de estabilidade, a Argentina voltou a ter problemas econômicos, com o banco central sendo levado a fazer a venda de US$ 1,1 bilhão para conter a alta do dólar nos últimos três dias. No meio de uma crise política, envolvendo um suposto caso de corrupção
Em abril, a Argentina fez um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e extinguiu os controles da política de câmbio. O governo Milei adotou o sistema de bandas flutuantes, que define um piso ou teto para que a taxa de câmbio se mova de acordo com o mercado. Porém, a flutuação foi grande nos últimos dias e o país tenta segurar o câmbio.
Na sexta-feira, o dólar fechou a 1.474,50 pesos, bem perto do teto da banda cambial, atualmente em 1.474,83 pesos. No mesmo dia, o banco central injetou cerca de US$ 678 milhões no mercado. Na quarta (17) e quinta-feira (18), às intervenções somaram US$ 432 milhões.