A Justiça argentina investiga um suposto caso de corrupção na Agência Nacional da Pessoa com Deficiência envolvendo a irmã do presidente
Segundo a denúncia, Karina e o subsecretário de Gestão, Eduardo Menem, “teriam participado em um esquema de cobranças e pagamento de propinas relacionados à compra e fornecimento de medicamentos com impacto direto nos fundos públicos”. A veracidade dos áudios, no entanto, ainda não foi comprovada pela Justiça.
Eles citam uma conhecida farmácia argentina, uma das principais fornecedoras de medicamentos à Agência Nacional da Pessoa com Deficiência, como um dos estabelecimentos farmacêuticos que pagava os supostos subornos. O dono teve cerca de R$ 1,5 milhão apreendido nas buscas.
Também foram apreendidos celulares, computadores, documentos sobre compras e licitações de medicamentos, além de outros dispositivos eletrônicos para análise da Procuradoria, que conduz a investigação liderada pelo juiz federal Sebastián Casanello.
A denúncia coincide com o momento em que o Congresso acaba de deixar sem efeito um veto de Milei a uma norma que declara emergência na área de Deficiência e destina mais fundos para o setor, além da campanha eleitoral para as eleições legislativas, que ocorre em 26 de outubro no país.
*Com AFP