O número de jovens do grupo “nem-nem”, pessoas de 15 a 29 anos que nem estudam e nem trabalham, caiu para a mínima histórica de 16,7% da
Esse grupo havia crescido de 20,9% em 2019, para 25% dos jovens em Minas Gerais em 2020, atingindo o pico da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE. Em 2023, eram 17,8% dos jovens “nem-nem”. A análise é feita para entender o impacto da transição entre a formação escolar e o mercado de trabalho para os jovens brasileiros.
Pessoas na extrema pobreza e pobreza no Brasil atingem o menor nível da história Programas sociais e baixa no desemprego contribuíram para queda da pobreza
Em 2024, o percentual de jovens que apenas trabalham era de 49,1% dessa população. O menor número registrado foi em 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando 40,6%. O crescimento expressivo segue o aquecimento do mercado de trabalho, que atualmente está em mínimas históricas de desocupação
No ano passado, a taxa de desemprego foi a menor da série histórica iniciada em 2012, medida em 6,6%. No mesmo sentido, o nível de emprego atingiu o maior patamar da pesquisa, em 58,6%. Segundo o IBGE, a população ocupada no ano passado era de cerca de 101,3 milhões, um aumento de 2,6 milhões se comparado com 2023.
Em relação aos jovens que apenas estudam, o levantamento do IBGE revela que essa população era de 23,2% em 2020, caiu para 19,8% em 2023, e foi de 20,5% em 2024. A população de jovens que estudam e trabalham ao mesmo tempo, foi de 13,6% em 2024, ante 13% em 2023, e 11,2% em 2020. O aumento pode estar relacionado ao programa Pé-de-Meia, uma bolsa criada pelo governo federal para manter os estudantes no Ensino Médio.