O nível de pessoas na pobreza em Minas Gerais caiu de 19,6% da população em 2023 para 16,8%, o menor nível da série histórica medida pelo
O movimento reflete a queda observada nacionalmente, mas não se repete no que tange ao nível de pessoas em situação de extrema pobreza. Entre 2023 e 2024, esse recorte se manteve estável em 2,2% da população, repetindo o menor patamar da série histórica, considerando os padrões de medição do Banco Mundial.
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A instituição considera as pessoas na pobreza aquelas que vivem com rendimento domiciliar per capita inferior a R$ 694 por mês (US$ 6,85 por dia). Já a classificação de extrema pobreza considera a população que sobrevive com R$ 218 por mês (US$ 2,15 por dia).
O que se observa no estudo é uma queda expressiva nos níveis de pobreza e extrema pobreza desde 2021, no auge da pandemia de Covid-19. Na época, Minas Gerais tinha cerca de 31,5% da população na linha da pobreza, enquanto a porcentagem de pessoas abaixo da linha da extrema pobreza chegava a 5,3%.
Mercado de trabalho
Os indicadores do mercado de trabalho atingiram seus melhores patamares em 2024 no estado, consolidando a recuperação do pós-pandemia. No ano passado, o nível de ocupação em Minas Gerais chegou a 61,7% da população, enquanto a taxa de desocupação do estado caiu para 5,1% - ambos os indicadores são recordes na série histórica iniciada em 2012.
As mulheres pretas ou pardas eram 25,2% da população ocupada em 2024, enquanto homens pretos ou pardos chegam aos 33,8%. Já os homens brancos na população ocupada eram 22,5% em Minas Gerais, e as mulheres brancas chegaram em 17,8%.
Em 2024, o rendimento domiciliar per capita médio das pessoas residentes em Minas Gerais foi de R$ 1.952, valor abaixo das médias nacional (R$ 2.017) e regional (R$ 2.377), sendo o estado com os menores valores da região Sudeste. Enquanto no Brasil, entre 2023 e 2024 houve um aumento de 4,9% no rendimento domiciliar, em Minas Gerais houve uma redução de 0,5%.