O Índice de Preços ao Consumidor Amplo em Belo Horizonte (IPCA-BH), medido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis (Ipead) da UFMG, subiu 0,05% em setembro, beirando a estabilidade. Segundo o levantamento, o resultado representa uma aceleração em comparação com agosto, que teve uma deflação de 0,24%.
No ano, o IPCA-BH acumulou uma alta de 4,06%, e nos últimos 12 meses de 5,52%. A estabilidade do índice de preços foi
O gerente de pesquisa do Ipead, Eduardo Antunes, explica que a alimentação fora de casa era o único item que vinha com uma variação positiva nos últimos meses, dentro do grupo alimentos. Segundo o especialista, é difícil saber o motivo do recuo, mas o principal seria as movimentações de mercado, como promoções.
“Agora em setembro, ela teve essa pequena queda, mas como ela é muito importante, e pesa muito no índice, ela já aparece com uma certa relevância. Aconteceu agora, mas ao longo do tempo vinha positiva, nada que destoa muito. Geralmente ela vai acompanhar o índice da inflação, mas neste momento teve uma queda”, disse em entrevista à Itatiaia.
Outro destaque dentro do grupo alimentação foi o preço do tomate, que registrou uma queda de 17,54% em setembro,
No acumulado do ano, o grupo alimentação teve uma alta de 1,18% no IPCA-BH, enquanto nos últimos 12 meses a inflação do grupo foi de 6,10. O índice de preços geral está em 4,06% no ano, e 5,52% nos 12 meses.
Final de ano deve ser de leve avanço na inflação
A inflação em Belo Horizonte nos últimos meses do ano deve ser
“Talvez fique um pouco menos puxado. Em outubro agora, por exemplo, teremos uma redução na tarifa de energia elétrica, que vai sair do palmar dois e voltar para o patamar um. Isso também ajuda a puxar a inflação para baixo. Talvez, para esse ano, a inflação possa ficar um pouco mais contida em relação aos anos anteriores”, disse.