O dólar voltou a valorizar frente ao real nesta segunda-feira (17), com um avanço de 0,66% aos R$ 5,33. Em um dia com poucas movimentações, os investidores repercutiram a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB) medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que revela uma desaceleração da economia brasileira.
O indicador mostra
A queda mensal só não foi maior devido à recuperação do agro em setembro, quando houve um avanço de 1,5%. Segundo o economista sênior do Inter, André Valério, o IBC-BR sem a agropecuária teria um recuo de 0,4% no mês.
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“Os dados estão em linha com os dados setoriais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que apenas o setor de serviços apresentou alta e, mesmo assim, com indícios de perda de dinamismo tanto pelo lado da demanda quanto na oferta de serviços”, explicou o especialista.
Na quinta-feira (13), o Ministério da Fazenda
O recuo nos indicadores ocorre no momento em que o Banco Central adota uma política monetária restritiva, com uma
O câmbio também reflete uma aversão global a riscos, com uma alta generalizada. O índice do dólar (DXY), que mede a força da moeda americana frente a outras seis divisas, subiu 0,27% aos 99,569 pontos.
Bolsa volta a cair
O Ibovespa, principal indicador do mercado de ações brasileiro, voltou a cair nesta segunda-feira (17). O índice teve uma queda de 0,47% aos 156,993 pontos. O mercado também foi pressionado por uma cautela dos investidores estrangeiros, que vivem a expectativa do retorno de dados oficiais da economia dos Estados Unidos depois do final da paralisação.
Na quarta-feira (19), será divulgado ainda a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), que promoveu um corte de juros de 0,25 ponto percentual, levando o intervalo para 3,75% a 4%. Na quinta-feira (20), será divulgado o relatório de empregos Payroll.