Bolsa volta a subir com Petrobras, e dólar fecha estável com cautela nos EUA

Petrobras sustentou a alta da bolsa com disparada do preço do petróleo; dólar tem leve queda de 0,05%

Ações da petrolífera chegaram a subir mais de 1%

O Índice Bovespa (Ibovespa), principal indicador do mercado de ações brasileiro, voltou a subir nesta sexta-feira (14) após dois dias de queda. A Bolsa teve um avanço de 0,37% aos 157.747 pontos, após renovar a máxima intradiária e tocar os 158 mil pontos, sustentada pela valorização da Petrobras.

As ações da petrolífera brasileira chegaram a disparar em mais de 1% com a alta no preço do barril do petróleo. O valor do barril Western Texas Intermediate (WTI), por exemplo, avança em 2% aos US$ 59,91, enquanto o barril do tipo também acumula uma valorização de 2% aos US$ 64,30.

Com o preço da commodity em alta, a Petrobras voltou a valorizar. As ações ordinárias da empresa tiveram uma alta de 0,81% aos R$ 34,94, enquanto os papeis preferenciais registraram um avanço de 0,95% aos R$ 32,80.

O bom resultado também ressalta a alta da Eletrobras, agora Axia Energia. A maior empresa do setor elétrico brasileiro teve uma valorização de 1,62% nas ações ordinárias, aos US$ 62,60, enquanto as preferenciais avançaram 0,63% aos R$ 65,33.

Nessa quinta-feira (13), a Axia Energia informou que o Conselho de Administração aprovou a captação de R$ 3 bilhões por meio da emissão de debêntures, com a remuneração calculada pela Taxa DI mais 0,85% ao ano. A oferta ainda não foi objeto de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Dólar fecha estável

O dia também foi marcado pela repercussão de falas dos diretores do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Sem um sinal claro de qual será a direção da autoridade monetária na reunião de dezembro, as apostas dos investidores por um corte de juros são menos claras. Atualmente, a taxa de referência dos Estados Unidos está no intervalo entre 3,75% e 4% ao ano.

Como resultado, o dólar teve uma leve queda de 0,05% aos R$ 5,29, fechando praticamente estável. Os investidores ainda repercutiram o fim do shutdown do governo de Donald Trump, que libera os recursos para o funcionamento de uma série de agências, inclusive aquelas responsáveis por divulgar os dados da atividade econômica que dá base para o Fed.

Leia também

Jornalista formado pela UFMG, Bruno Nogueira é repórter de Política, Economia e Negócios na Itatiaia. Antes, teve passagem pelas editorias de Política e Cidades do Estado de Minas, com contribuições para o caderno de literatura.

Ouvindo...