O armazenamento de energia em baterias ainda está em evolução no Brasil e no mundo, e tanto o preço quanto a capacidade dos equipamentos seguem no centro do debate do setor elétrico. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os custos de instalação e aquisição têm passado por mudanças significativas, e as projeções indicam novas reduções até 2035.
O estudo mostra que os preços globais das baterias de íon-lítio vêm caindo de forma contínua. Entre 2017 e 2024, tanto o pack quanto o sistema completo registraram queda expressiva: o pack passou de US$ 266/kWh para US$ 115/kWh, enquanto o sistema completo reduziu de US$ 614/kWh para US$ 165/kWh no mesmo período.
A tendência deve se intensificar ao longo da próxima década. A EPE projeta que os sistemas de baterias podem registrar queda adicional de 45% a 57% até 2035, acompanhada de ganhos em densidade energética e vida útil. Esse movimento tende a melhorar a viabilidade econômica do armazenamento, aumentando a competitividade frente ao uso de geradores a diesel no horário de ponta e podendo estimular a adoção de baterias em sistemas fotovoltaicos residenciais, sobretudo após 2029, quando mudam as regras de valoração da energia injetada na rede.
Preços no Brasil
Apesar da queda global,
No segmento residencial, o preço estimado para baterias em sistemas híbridos fotovoltaicos é de aproximadamente R$ 3.500/kWh. Entre 2020 e 2024, houve redução no custo total dos

