Armazenar energia em baterias: tecnologia estratégica para o futuro elétrico do Brasil

Com a crescente geração de energia do país, as baterias surgem como solução

Baterias para armazenamento de energia solar ainda são caras no Brasil

Com a expansão das fontes renováveis no Brasil, como a energia solar e eólica, cresce também a necessidade de garantir estabilidade e segurança no fornecimento de eletricidade. Nesse cenário, o armazenamento de energia em baterias desponta como uma das soluções mais promissoras para equilibrar geração e consumo, segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A tecnologia surge como alternativa diante da redução da capacidade de armazenamento das hidrelétricas e do aumento da variabilidade na geração de energia.

As baterias têm a capacidade de armazenar eletricidade em momentos de sobra e liberá-la quando a demanda é mais alta, evitando desperdícios. Além de garantir o fornecimento contínuo, elas possibilitam maior inserção de fontes renováveis na matriz elétrica, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.

O relatório da EPE destaca que esses sistemas podem ser aplicados em diferentes escalas, desde pequenas residências até grandes empreendimentos, e instalados em locais com menor impacto socioambiental, o que amplia o acesso à energia em regiões remotas e isoladas.

Economia

Do ponto de vista econômico, o uso das baterias pode adiar investimentos pesados em infraestrutura de transmissão e distribuição. Outro ponto em destaque é o papel das baterias na prestação de serviços essenciais ao sistema elétrico, como o controle de frequência e de tensão, contribuindo para o equilíbrio e a eficiência da rede.

Apesar dos desafios regulatórios e comerciais, a EPE avalia que a tendência mundial de redução dos custos e o avanço tecnológico tornam o armazenamento em baterias uma alternativa cada vez mais viável no Brasil. A modernização do setor elétrico e a criação de um mercado aberto a novas tecnologias podem consolidar a presença dessas soluções no país, impulsionando a transição energética e garantindo um sistema mais limpo, seguro e sustentável.

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Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), atualmente mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já atuou na Band Minas e na TV Alterosa.
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