Eletricidade produzida pela força dos ventos: conheça a energia eólica

Espalhados por planícies e grandes áreas com alta concentração de ventos, os parques eólicos ajudam a diversificar a matriz elétrica e contribuem para a geração de energia no país

Brasil já ultrapassa a marca de mil parques eólicos instalados

A energia eólica, gerada a partir da força dos ventos, tornou-se uma aliada do Brasil e do mundo na busca por fontes limpas e renováveis. Atualmente, ela já responde por cerca de 15% da geração nacional e coloca o país em destaque no cenário mundial. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), existem cerca de 1.143 parques instalados espalhados por 12 estados brasileiros, com mais de 35 gigawatts (GW) de capacidade instalada.

A importância dessa matriz reflete-se em políticas públicas e discussões sobre a transição energética. Mas, afinal, como a energia é gerada a partir dos ventos?

Funcionamento

O processo começa nas turbinas eólicas — estruturas gigantes semelhantes a cataventos. Quando o vento sopra, ele movimenta as três pás, chamadas de rotor, instaladas em um eixo horizontal. Esse movimento faz girar um eixo central conectado a um gerador elétrico localizado dentro da nacele, o compartimento no topo da torre.

A energia cinética do vento é, então, convertida em energia elétrica, controlada por sistemas eletrônicos e transformadores antes de ser distribuída pela rede nacional. As usinas eólicas são compostas por dezenas de turbinas instaladas em áreas com ventos fortes e constantes. Os parques eólicos se espalham por grandes planícies, áreas litorâneas ou regiões montanhosas.

Embora o Brasil ainda não possua usinas eólicas marítimas, já existem estudos e projetos em desenvolvimento para viabilizar as estruturas. Em países europeus, esse tipo de instalação é comum e aproveita os ventos constantes do oceano, utilizando torres fixadas ao fundo do mar ou plataformas flutuantes.

Desafios

Aliada importante na transição energética, a energia eólica também apresenta desafios. O ruído das pás pode afetar comunidades e animais próximos, e a instalação das torres altera a paisagem local. Outro ponto é a intermitência: como o vento não sopra o tempo todo, a geração precisa ser complementada por outras fontes, como a hídrica e a solar, para garantir o equilíbrio do sistema elétrico.

Com baixo custo operacional, rápida instalação e emissão zero de gases poluentes, as usinas eólicas representam um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável.

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Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), atualmente mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já atuou na Band Minas e na TV Alterosa.
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