A transição energética é hoje discutida em todo o mundo. A busca por reduzir os impactos ambientais cresce a cada dia, e
Esse movimento faz parte de um conjunto de ações voltadas para a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), com a meta de substituir fontes poluentes por alternativas mais limpas.
Adotar fontes renováveis é um passo essencial para um futuro sustentável. Além de contribuir para a preservação ambiental, a transição energética impulsiona setores econômicos e promove o desenvolvimento de países, estados e municípios de forma justa e inclusiva.
No Brasil, a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e criado pelo do Governo Federal, integra políticas públicas para garantir uma transição justa e inclusiva. O programa considera os impactos nas comunidades e nos trabalhadores do setor, além de combater a pobreza energética, assegurando o acesso universal a serviços de qualidade.
Um dos principais instrumentos da PNTE é o Plano Nacional de Transição Energética (Plante), que define ações para alcançar a neutralidade de emissões e o desenvolvimento econômico sustentável.
A política também atua como um espaço de diálogo entre governo, sociedade civil e setor produtivo, promovendo transparência e participação social na formulação de políticas energéticas. Fóruns são realizados para garantir que a transição ocorra de forma equitativa, respeitando a diversidade regional e priorizando a inclusão social.
A transição energética no Brasil
Nesse contexto, o Brasil ocupa a 15ª posição entre 118 países no Índice de Transição Energética (ETI), ranking mundial elaborado pelo Fórum Econômico Mundial. O país está à frente de potências como Reino Unido e Estados Unidos, que aparecem em 16º e 17º lugares, respectivamente.
O Brasil também se destaca pelas reservas de minerais essenciais para a transição energética, como lítio, níquel, cobalto, grafita e terras raras. Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o país detém a segunda maior reserva mundial de terras raras, com 23% do total global, equivalente a 21 milhões de toneladas. A China lidera o ranking.
Esses depósitos estão concentrados no Pará, Goiás, Minas Gerais e Bahia, além de outras áreas ainda não exploradas. Em Minas, a mineração já contribui para um futuro sustentável com a extração dessas matérias-primas estratégicas.
O lítio, por exemplo, considerado um dos pilares da transição energética, atraiu R$ 6,3 bilhões em investimentos nos últimos dois anos e gerou 3.500 empregos apenas no Vale do Jequitinhonha, onde se concentra a maior parte do mineral no país.