Líder no desenvolvimento econômico de Minas, Mineração é tema da primeira etapa do Itatiaia Eloos

O Itatiaia Eloos explora o papel central da mineração em Minas Gerais, os avanços tecnológicos do setor e as ações para garantir segurança e sustentabilidade

Mineradora Itaminas, em Sarzedo, já está com 100% da produção filtrada e com empilhamento a seco

Durante os meses de agosto e setembro, o Itatiaia Eloos abre o debate sobre economia mineira destacando a mineração. Nesse bimestre, o segmento vai ser abordado em uma série de reportagens no rádio e nas plataformas digitais da Itatiaia. E ao final dos dois meses, em setembro, haverá um grande encontro presencial com palestras e painéis de discussão.

A grande missão do Itatiaia Eloos é o desenvolvimento econômico de Minas Gerais, que é líder na produção mineral no País. O setor representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da atividade econômica do Estado e chega a 21,4% do que é produzido no setor industrial de Minas. No Estado, 43% das exportações vêm da mineração. Segundo o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), o segmento possui o maior salário médio do setor no Brasil, sendo de R$ 5.360. Ainda de acordo com o Sindiextra, 120 empresas são associadas à entidade. O presidente do Sindicato, Luis Márcio Viana, destaca a importância do projeto.

“A Itatiaia é hoje a principal rádio no Brasil. Ela tem uma abrangência muito grande e é muito escutada e acompanhada por todos nós. Minas Gerais precisa ter o protagonismo que tinha no passado. Nós sentimos falta dos tempos de Juscelino Kubitschek, de Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, de Itamar Franco e por isso, resolvemos fazer, junto com a Itatiaia, uma ressurreição de Minas Gerais como um ente federativo de importância”, afirma.

Avanços tecnológicos do setor

O presidente do Sindiextra detalha o avanço tecnológico do setor nas últimas décadas.

“Nós começamos com a picareta, a mula e o homem, e fomos fazendo as coisas como podíamos. Por exemplo, produzimos prata, mas não temos mina de prata. Nós conseguimos extrair a prata do ouro. Temos também uma grande aplicação da inteligência artificial, da tecnologia da informação e da internet, além de vários equipamentos que são controlados por computador, e temos até robôs. Então houve uma escalada tecnológica muito importante. Minas Gerais é terra. Aqui, o que não se planta é minério, e o que se planta vira alimento e bebida. Então, quando dizem que a agropecuária superou a mineração, eu não vejo assim. Pra mim, não é questão de disputar, é de somar: mineração, transformação mineral, agropecuária, alimentos e bebidas. Assim somos fortes e insuperáveis”, detalha Viana.

Mais segurança e preservação ambiental

Luis Márcio Viana garante que as mineradoras estão atuando com mais segurança em Minas Gerais e buscando a preservação do meio ambiente.

“Nós fazemos uma fiscalização extremamente bem feita tanto de um lado quanto de outro. Quanto ao Licenciamento, contamos com um instrumento que nos permite estabelecer regras seguras para sua execução. Por outro lado, ainda enfrentamos o problema das barragens. Não podemos mais construir barragens a montante, como era feito antigamente e que estiveram no centro das tragédias de Mariana e Brumadinho. Após a assinatura de um termo de compromisso entre o Ministério Público e nossos associados, já encerramos 21 barragens deste tipo e, até 2030, concluiremos o encerramento de mais 30, seguindo os melhores processos de engenharia. Segurança e sustentabilidade caminham juntas, e estamos atentos a isso com absoluto cuidado, especialmente após as tragédias que marcaram nossas empresas”, relata o presidente do Sindiextra.

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Eustáquio Ramos é repórter e apresentador da Itatiaia
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