Geração de energia no Brasil segue dominada por fontes renováveis

Com aumento de 28% na capacidade instalada em 2024, geração solar consolida expansão das fontes renováveis, que já respondem por 88,2% da matriz elétrica nacional

Geração de energia no Brasil segue dominada por fontes renováveis

No Brasil, a geração de energia é formada por diversas fontes, entre elas as renováveis. O Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2025, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com ano-base 2024, destaca as hidrelétricas como a principal fonte geradora do país, responsáveis por 56,1% de toda a energia produzida. O restante, 43,9%, provém de outras fontes energéticas. A participação das renováveis na matriz elétrica brasileira alcançou 88,2%, o que reforça o protagonismo nacional na transição energética.

As hidrelétricas permanecem como a principal tecnologia de geração. Em 2024, outras fontes também se destacaram, especialmente as plantas de geração solar fotovoltaica, que registraram aumento de 28% na capacidade instalada em relação a 2023, totalizando 48.468 MW e superando a potência instalada das termelétricas (UTEs).

Com 14,3% da geração renovável, a energia eólica consolidou-se como um dos pilares da matriz elétrica nacional, representando um avanço importante rumo a uma economia de baixo carbono. Logo em seguida aparece a energia solar, que respondeu por 9,4% da produção total e reforça o papel do Brasil como referência em sustentabilidade e diversificação energética.

Com participação menor, mas relevante, o gás natural respondeu por 6,4% da geração, seguido pelas fontes nuclear (2,1%) e carvão (1,4%).

Estados geradores

De acordo com o relatório, 48% da capacidade de geração está concentrada em apenas cinco estados. São Paulo lidera o ranking, com 11,2% da produção nacional, seguido por Minas Gerais (10,1%). Pará e Paraná aparecem logo depois, com 9,5% e 9,2%, respectivamente, enquanto a Bahia representa 7,9%.

O levantamento da EPE também aponta uma expansão significativa da infraestrutura elétrica no país. Em 2024, o Brasil adicionou 4 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, alcançando mais de 176 mil quilômetros de extensão total na rede básica. O crescimento foi impulsionado por dois leilões de transmissão realizados no ano, com investimentos previstos de mais de R$ 21 bilhões.

Além disso, programas governamentais de eletrificação rural atenderam quase 50 mil novos domicílios, a maioria nas regiões Norte e Nordeste, reforçando o compromisso nacional com a universalização do acesso à energia elétrica.

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Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), atualmente mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já atuou na Band Minas e na TV Alterosa.
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