Orientado por parte da cúpula do governo de Minas, o governador Romeu Zema (Novo) não vai mesmo pedir a delegação do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, para o governo estadual. A ideia inicial era obter uma prorrogação do funcionamento do aeroporto enquanto a gestão mineira prepara uma plano de desmobilização ou de concessão para a iniciativa privada.
Só que o governo federal exige que o Estado assuma imediatamente a gestão do aeroporto, o que, segundo interlocutores, seria inviável operacionalmente - o aeródromo é deficitário, por exemplo.
Outro ponto que levou à rejeição do pedido de delegação do aeródromo para Minas é o receio de que, em um eventual acidente envolvendo um avião do aeroporto, a “responsabilidade” na opinião pública poderia cair no colo de Zema. Uma alegação inusitada, já que o último acidente ocorreu em função de problema na aeronave ou erro do piloto, e não pelas condições do aeroporto.
Com isso, é provável que o aeroporto tenha mesmo as atividades suspensas a partir deste sábado (1º), como determinou a prefeitura de BH.