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Quatro anos após rompimento da barragem, Distrito Industrial de Brumadinho começa a sair do papel

Estudo demonstra que Brumadinho apresenta potencial para os setores de autopeças, fundição, reciclagem, fabricação de móveis e produtos alimentícios

Brumadinho

Brumadinho terá um Distrito Industrial como parte da estratégia para diversificar a matriz econômica da cidade, que tenta se recuperar do rompimento da barragem da Vale, em 2019. A tragédia matou 270 pessoas e poluiu toda Bacia do Rio Paraopeba. Quatro anos depois, o projeto do Distrito Industrial será apresentado, pelo Governo de Minas e a Prefeitura de Brumadinho, no dia 3 de agosto, para empresas de todo o país.

Incentivo

O evento será na Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG). Segundo apurou a coluna, além de fazer a apresentação detalhada, o poder público deve ofertar linhas de crédito e incentivos fiscais para atrair empresas que tenham interesse em se instalar no distrito.

Vocação

O estudo de viabilidade mostrou que Brumadinho apresenta potencial principalmente nos setores de autopeças, fundição, reciclagem, fabricação de móveis e produtos alimentícios. Até o rompimento, a principal atividade econômica da cidade era a mineração, que foi interrompida após o desastre.

Infraestrutura

A área terá 1 milhão de metros quadrados com urbanização e infraestrutura e o projeto vai contar com capacitação de mão de obra, fortalecimento de empreendedores locais, modernização da legislação municipal e do incremento do setor da Economia Criativa. A ação é custeada com recursos da indenização pelo rompimento.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.