A doença misteriosa que afeta as crianças causa lesões na pele, febre e diarreia. A princípio, a
A cacique da tribo, Célia Angorró, afirmou que “a situação está só se agravando” e duas crianças do grupo estão internadas em Belo Horizonte. A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já afirmou à cacique que irá restaurar a água da aldeia na segunda-feira (2).
“Sem água e doente ninguém vive. Nós estamos sem água há sete dias, com duas semanas com crianças e adolescentes, todos dando ferida com a contaminação gigante lá dentro de uma bactéria que a gente não sabe o que é. Já tem duas crianças internada em Belo Horizonte. A situação só se agravando. [...] A gente está tendo que comprar água. Água mineral para tomar banho, água mineral para comer”, afirmou.
Letramento racial
Outro motivo pelo qual os Katurãma estão se manifestando é pelo letramento racial nas escolas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. “Têm pessoas que não sabem que nós indígenas vivemos aqui tanto dentro da reserva como trinta por cento da região metropolitana de Belo Horizonte tem a presença das pessoas indígenas, dos nossos parentes indígenas e hoje Belo Horizonte tem quarteirões, shopping com os nossos e as pessoas ainda são leigos de falar que nós somos índios, da Índia. Nós somos indígenas, nativos brasileiros”, afirmou.
Manifestação fechou a BR-381
A manifestação da tribo