Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, preso por suspeita de
Em um desses registros, de 2003, Renê agrediu a ex-esposa com duas vassouradas. Ela, mãe do único filho do empresário carioca, declarou que o relacionamento durou mais de três anos, mas que o casal chegou a terminar (mas morando na mesma casa) por um ano e meio devido a diversas discussões. No dia da ocorrência, durante uma briga, Renê teria desferido uma vassourada no braço direito e outra na perna direita da mulher, além de empurrá-la.
O boletim de ocorrência informa que a discussão começou quando o casal decidiu se separar, mas houve impasse sobre quem deixaria a residência, que, segundo o documento, pertencia aos pais de Renê. Ainda conforme o registro, o empresário afirmou que a ex não aceitava a separação e que, diante disso, a discussão começou. No depoimento, ele admitiu as agressões, alegando “perda de controle emocional” e dizendo que elas “só aconteceram após a vítima tentar usar o filho do casal”.
O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Belford Roxo e a investigação encaminhada à Justiça. A reportagem procurou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Ministério Público estadual e aguarda resposta.
Documento no qual consta Renê como acusado de agredir a ex-esposa no RJ.
Empresário seguirá preso em MG
Em Minas Gerais, Renê
O magistrado atendeu a um pedido do Ministério Público (MPMG) e converteu a prisão em flagrante do acusado em prisão preventiva, o que significa que ele ficará detido enquanto o processo estiver em andamento.
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A defesa havia solicitado a liberdade, alegando que o suspeito é réu primário, tem bons antecedentes e endereço fixo. Segundo os advogados, esses fatores permitiriam que ele respondesse ao processo em liberdade, mas o juiz decidiu manter a prisão.
O crime em BH
O assassinato de Laudemir Fernandes ocorreu na segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, na região Oeste da capital mineira. Segundo testemunhas, o crime começou quando Renê Júnior se irritou porque o caminhão de lixo, que estava em serviço, ocupava parte da rua e atrapalhava sua passagem. O empresário teria ameaçado os trabalhadores, começando pela motorista do veículo.
Ivanildo Lopes, sócio-proprietário da empresa de limpeza urbana, disse que a motorista contou que a rua era larga, encostou o caminhão e pediu para o motorista do BYD passar, mas ele sacou um revólver, colocou no rosto dela e afirmou que, se encostasse no carro, mataria todos.
O empresário relatou que, mesmo após os garis pedirem para que o homem não atirasse, o suspeito saiu do veículo e atirou no abdômen de Laudemir, que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
Ele disse que colocou advogados da empresa à disposição e negou que tenha havido briga de trânsito. Segundo ele, Laudemir tentou acalmar a situação e a motorista do caminhão é uma pessoa tranquila e conhecida na região.