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Segundo os documentos do processo, a esposa do passageiro alertou a tripulação sobre sintomas como dificuldades de fala e de movimento ainda em solo. No entanto, o piloto não acionou atendimento médico e autorizou a partida do avião, descumprindo as regras da própria companhia.
Durante o voo, Plasencia sofreu um derrame grave enquanto o avião sobrevoava o Atlântico. Passageiros com experiência médica tentaram prestar socorro, mas relataram a falta de equipamentos básicos, como um medidor de pressão arterial. A aeronave seguiu até Madrid, onde o passageiro foi hospitalizado em estado crítico.
A família entrou com ação judicial em 2023, alegando negligência da empresa. O júri considerou que houve violação do Convenio de Montreal, tratado internacional que obriga as companhias aéreas a proteger a saúde de seus passageiros. Inicialmente, a indenização foi fixada em US$ 13,28 milhões, mas foi reduzida após ajustes legais.
Desde o episódio, Plasencia ficou com sequelas permanentes e depende de cuidados diários. A família informou que usará a indenização para adaptar a casa e custear o tratamento. A American Airlines declarou que não concorda com o veredicto e estuda recorrer da decisão.