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De acordo com a nutricionista Cibele Santos, em entrevista ao Metrópoles, o resveratrol, substância presente na uva, ajuda a combater o estresse oxidativo no fígado. Esse efeito protege o órgão contra lesões e ainda contribui para a redução do acúmulo de gordura, um dos principais fatores ligados à esteatose hepática.
As fibras da fruta também desempenham papel importante. Elas favorecem o funcionamento do intestino, auxiliam no controle do colesterol e colaboram com o metabolismo, o que impacta positivamente na saúde do fígado. Além disso, a uva tem propriedades anti-inflamatórias que reduzem o risco de progressão da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA).
O consumo da fruta ainda traz benefícios para os rins. Segundo a especialista, os compostos antioxidantes ajudam a proteger as células renais contra os danos do estresse oxidativo, promovendo um melhor funcionamento do órgão.
Para aproveitar todos os nutrientes, a recomendação é consumir a uva de forma integral, incluindo casca e sementes. O suco integral sem açúcar também é uma alternativa saudável, embora com menor teor de fibras. A orientação é consumir cerca de uma xícara por dia, sempre com moderação, principalmente no caso de pessoas com diabetes.