A inclusão de
A nutricionista Maria Cecilia Ponce acrescenta, ainda ao periódico, que “superalimentos é uma denominação popular para produtos com muitas propriedades nutritivas. O conceito costuma se aplicar a alimentos reais, frescos e não industrializados, ricos em vitaminas, minerais e antioxidantes”.
Embora não substituam uma dieta equilibrada, alguns alimentos se destacam pelos benefícios comprovados. Veja os quatro principais:
1) Kefir
Fermentado de leite ou água, o kefir concentra bactérias e leveduras que “favorecem a saúde intestinal, melhoram a digestão e reforçam o sistema imunológico”, afirma Ackermann. Pesquisas apontam efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, além de redução de sintomas em intolerantes à lactose. Deve ser introduzido aos poucos, sempre com higiene na produção.
2) Maca peruana
A maca é “estudada por seus efeitos energizantes e reguladores hormonais”, diz Ackermann. Rica em minerais como ferro e cálcio, pode melhorar vitalidade e cognição, embora as evidências ainda sejam limitadas. O consumo deve ser orientado por profissionais, pois excessos podem causar insônia ou desconfortos. Não é indicada para gestantes, lactantes ou pessoas com distúrbios da tireoide.
3) Açaí
Fonte de polifenóis, vitaminas C e E e gorduras boas, o açaí “pode reduzir inflamações e proteger a saúde cardiovascular”, explica a especialista. O ideal é consumir a polpa sem açúcar, preferencialmente pasteurizada, em bowls, sucos ou vitaminas.
4) Goji berry
As pequenas frutas desidratadas contêm vitamina C, betacaroteno e antioxidantes. “Foram estudadas quanto à melhora da imunidade e regulação metabólica”, relata Ackermann. Devem ser ingeridas com moderação e sob orientação para quem usa anticoagulantes.
Uso e cuidados
Especialistas reforçam que os superalimentos devem ser vistos como complementos, nunca substitutos. “São complementos, não substituem a dieta. Podem enriquecer uma alimentação pobre em variedade, mas não corrigem deficiências sozinhos”, alerta Ackermann.
Produtos como mirtilo, quinoa, chia, cúrcuma e até a tradicional erva-mate também entram na lista de opções funcionais. Mas o segredo, segundo as especialistas, é manter a variedade, priorizar alimentos frescos e evitar expectativas milagrosas.