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Pode tomar café na gravidez? Especialistas explicam limites e cuidados

Consumo moderado de cafeína é permitido, mas excesso pode afetar o crescimento do bebê

O consumo de café durante a gestação ainda gera debates entre especialistas e órgãos de saúde internacionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) afirmam que a cafeína não é proibida, mas deve ser ingerida com moderação.

Segundo a nutricionista Iva Marques, em entrevista ao site Infobae, gestantes que já consumiam café podem continuar a beber, desde que tolerem bem a cafeína. “A cafeína deve ser ingerida com moderação para reduzir riscos potenciais associados ao desenvolvimento fetal”, destaca.

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O limite considerado seguro é de 200 mg por dia, equivalente a uma ou duas xícaras de café. O metabolismo da substância muda com a gravidez, podendo aumentar a permanência da cafeína no organismo da mãe e do bebê.

O café descafeinado surge como alternativa, pois contém menos de 0,1% de cafeína. “Os solventes usados na ‘descafeinação’ não permanecem no produto final, sendo seguro para gestantes”, explica Marques.

Estudos recentes indicam que o excesso de cafeína pode estar ligado a menor peso ao nascer e risco de aborto. Por isso, especialistas recomendam atenção ao consumo de café, chá, chocolate e bebidas energéticas durante toda a gestação.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.