O senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (3) que a prioridade agora é viabilizar o diálogo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que deve ocorrer nos próximos dias.
“Quero me colocar à disposição para ser a ponte do bem, aproximando os dois poderes. A conversa entre eles é de pessoas que se respeitam e se gostam. Tenho certeza que, em breve, estarão conversando para tratar dessa agenda”, disse Weverton, ressaltando que sua atuação política busca facilitar o processo e evitar atritos desnecessários.
O senador detalhou ainda que o atraso na formalização da indicação de Messias é consequência de procedimentos burocráticos naturais. “O rito vem em alguns passos: publicação no Diário Oficial, envio da mensagem com toda a documentação do indicado. Alguns processos levam apenas um ou dois dias; outros, até uma semana. Não há prazo definido no regimento”, explicou.
Weverton também reforçou que não acredita em manobras políticas. “Mesmo que o ministro Messias fosse lido hoje, aprovado no plenário dia 10, certamente não tomaria posse este ano. A pressa de muitos não se conecta com a realidade do calendário judicial.”
O relator destacou o esforço de Messias em dialogar com todos os senadores. “Ele está mostrando humildade, indo individualmente conversar com cada senador e senadora, independente de coloração ideológica, apresentando sua história, currículo e pedindo a oportunidade de esclarecer dúvidas sobre sua atuação pública”, afirmou.
Questionado sobre a viabilidade de aprovação de Messias, Weverton se mostrou otimista: “Se me pergunta se ele terá os votos necessários, eu acredito que sim. A construção do apoio é feita um a um, com diálogo direto, e ele está se dedicando a esse corpo a corpo com todos os senadores.”
O senador ainda pontuou que seu papel é atuar com lealdade e equilíbrio, garantindo que o processo avance de forma transparente e respeitosa. “Estou tentando fazer o máximo possível, com lealdade ao presidente Lula e ao presidente Davi Alcolumbre, para superar esta agenda, preencher a vaga em aberto no STF e continuar cumprindo nossas obrigações constitucionais”, concluiu.
