O senador Carlos Viana (Podemos-MG) recebeu alta hospitalar nesta terça-feira (9), três dias após realizar uma
“A cirurgia foi boa, tiramos o tumor, retirada completa, a recuperação está acontecendo, ainda tenho uma caminhada pela frente, mas estou bem. Estou de alta. Graças a Deus”, disse o parlamentar em suas redes sociais.
Segundo a equipe que realizou o procedimento no parlamentar, ele se recupera bem e lhe foram recomendadas duas semanas de descanso em casa para finalizar o processo pós-operatório.
Os médicos agora aguardam o resultado de um exame para determinar se o mineiro precisará seguir com o tratamento realizado antes da operação por mais algum tempo.
“A gente inicialmente recomenda um repouso de 14 dias para o paciente poder restabelecer essa questão da progressão de dieta. São duas semaninhas afastado do das suas atividades para essa questão de reintrodução da dieta e o cuidado com a ferida operatória, porque o dia a dia, né, é mais corrido, mas não é nada que impediria, por exemplo, uma atividade física, caminhar, subir escada, atividade rotina diária dele normal”, afirmou o cirurgião oncológica Marcelo Vieira Gissoni em entrevista coletiva no Hospital Orizonti, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Próximos passos do tratamento
Viana foi submetido a um exame anatomopatológico, cujo resultado vai definir a continuidade de seu tratamento. Antes da remoção do tumor estromal gastrointestinal (GIST), o senador fazia um tratamento oncológico via oral, com a administração de pílulas. A necessidade de tratamento radioterápico ou quimioterápico foi descartada pelos médicos que acompanham o senador.
“A previsão de tratamento vai depender do do resultado do exame para saber se ele vai precisar continuar com a medicação que ele tomou antes da cirurgia ou se ele vai vai estar liberado. Isso tudo vai ser um uma decisão em conjunto com o oncologista lá de Brasília também e de toda a equipe”, complementou o cirurgião.
Os médicos afirmam que a precisão é que Viana possa retomar normalmente os trabalhos no Sendo a partir de fevereiro, após o recesso parlamentar. O senador mineiro atualmente preside a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que investiga um esquema bilionário de desvio de aposentadorias do serviço previdenciário brasileiro.