Vereadores do PT e do PSOL levaram um “boneco” com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) algemado para a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) nesta segunda-feira (8).
O boneco, que usava roupa listrada e “segurava” uma placa escrita “condenado”, no entanto, não entrou no Plenário Amynthas de Barros, onde os parlamentares votavam moções contra e a favor ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
O gesto dos vereadores Cida Falabella (PSOL), Pedro Patrus (PT), Dr. Bruno Pedralva (PT), Juhlia Santos (PSOL) e Luiza Dulci (PT) faz referência ao julgamento contra o ex-presidente e outros sete réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista no Supremo.
Moraes, como relator do caso, será o primeiro a votar.
CMBH envia moção de repúdio ao ministro
O parlamentar justifica a proposição com as sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ministro através da aplicação da Lei Magnitsky, em resposta ao processo contra o ex-presidente que tramita na Justiça brasileira.
Uma outra moção, só que de apoio a Moraes após o magistrado decretar prisão domiciliar para Bolsonaro por descumprir medidas cautelares foi votada e rejeitada pelos parlamentares.
O autor do texto, vereador Pedro Rousseff (PT), não compareceu presencialmente ao Plenário nesta segunda alegando motivos pessoais. Parlamentares do bloco do Partido dos Trabalhadores tentaram adiar a votação, mas a moção não conseguiu a maioria dos votos.