O governador de Minas Gerais e pré-candidato à Presidência da República, Romeu Zema (Novo), fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula e ao PT durante seu discurso de lançamento de pré-candidatura, na manhã deste sábado (16), em São Paulo.
“O lulismo está afundando o Brasil e chegou a hora de virar essa página. Vamos libertar o Brasil do lulismo e vamos fazer isso nas urnas”, afirmou Zema.
Zema abriu seu discurso contando a história de sua família, desde a chegada de seu bisavô, vindo da Itália no final do século 19, até a abertura de lojas no Triângulo Mineiro. Ele afirmou que entrou na política após “ficar indignado com o governo Dilma Rousseff”.
“Até os 53 anos minha vida foi empreender e sempre tive até aversão à política. Mas, aí veio a crise da Dilma, tive que reduzir o quadro em mais de 2 mil funcionários, um período terrível do Brasil, fiquei inconformado. Em Minas, a situação era pior ainda com o Pimentel. Foi então que aceitei o convite do Partido Novo, há 10 anos”, disse Zema.
Além dos principais nomes do Novo, o evento de lançamento da pré-candidatura de Zema contou com uma comitiva de políticos mineiros de diversos partidos desembarca no lançamento da pré-candidatura do governador Romeu Zema (Novo). Deputados estaduais Zé Guilherme (PP), Gustavo Valadares (PMN), Adriano Alvarenga (PP), deputada federal Nelyy Aquino (Podemos), vereadora professora Marli (PP), deputado federal, Marcelo Álvaro Álvaro Antônio (PL), deputado estadual Carlos Henrique (Republicanos).
Lembrança de Pimentel
O pré-candidato do Novo ressaltou os problemas do governo estadual durante a gestão Fernando Pimentel (PT) e afirmou que o “exemplo de recuperação de Minas pode se repetir no Brasil”
“Pegamos um estado arruinado, salários atrasados, dívidas com prefeituras, bancos e fornecedores, escolas desmoronando, postos de saúde sem medicamentos, falta de gasolina para viaturas policiais. Estamos vacinados contra a receita fracassada da esquerda. Se foi possível fazer em Minas, é possível fazer no Brasil”, afirmou Zema.
O governador fez também críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), seguindo o tom de outros correligionários do Novo.
“Vamos chegar a Brasília para varrer o PT do mapa. Vamos chegar a Brasília para acabar com os abusos e perseguições de Alexandre de Moraes. Vamos chegar a Brasília para libertar o Brasil”, disse.