O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, criticou a
Sóstenes defendeu que a medida não era ingerência externa, mas “consequência”: na visão dele, quando as instituições brasileiras falham em conter excessos, o sistema internacional responde. O deputado afirmou que caberia agora ao país “restaurar o equilíbrio entre os Poderes” e evitar o que chamou de “autoritarismo togado”. Ele citou até Isaías 10:1 para reforçar o tom de denúncia: “Ai dos que decretam leis injustas”.
Mas, com a revogação das sanções pelos EUA, o discurso ganhou contornos de frustração. Sóstenes agradeceu a Trump pela postura inicial, mas disparou: “A guerra pra tirar a Suprema Esquerda do poder no Brasil será nossa, dos brasileiros, mas obrigado por toda ajuda”.
A decisão dos EUA ocorre semanas depois da ligação feita por Lula ao presidente Donald Trump, em 6 de outubro, na qual o brasileiro pediu a retirada de sanções e tarifas contra o país. E chega no mesmo período em que o governo americano revogou, em 20 de novembro, a tarifa extra de 40% sobre produtos agropecuários brasileiros, incluindo carnes, café e frutas como manga, coco, açaí e abacaxi.