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Simões diz que vetos de Lula ao Propag impedem novas nomeações na Polícia Civil

Vice-governador Mateus Simões cobrou a derrubada dos vetos do presidente Lula no Congresso

Vice-governador Mateus Simões (Novo)

O vice-governador Mateus Simões (Novo) afirmou nesta terça-feira (19), durante inauguração da nova sede da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista, da Polícia Civil, que os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag) impede que o estado nomeie novos agentes da segurança pública em Minas Gerais.

“Nós temos vetos sobre o Propag pendentes de votação em Brasília. Um dos vetos nos impede de aumentar o efetivo da Polícia Civil. Eu tenho pedido um esforço nacional para que a gente derrube os vetos ao Propag, porque eles, além de trazerem uma folga de R$ 2 bilhões ao caixa de Minas Gerais por ano, também nos permitiriam aumentar o efetivo de algumas carreiras”, afirmou Simões.

“O que acontece na Polícia Civil? Por mais que eu autorize o concurso, tenho uma limitação legal por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal no número total de policiais civis que posso nomear. A única forma de acabar com essa limitação que tem sufocado o trabalho da polícia, que trabalha com um contingente menor do que o necessário, é derrubar os vetos.A Polícia Civil precisa se expandir no número de mulheres e homens trabalhando. Mas para isso precisamos derrubar os vetos no Congresso Nacional”, finalizou o vice-governador.

O plano de pagamento da dívida de Minas com a União foi elaborado em 2024, após mobilização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e do então presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD).

As condições do Propag são consideradas mais benéficos aos cofres do estado do que as que estavam previstas no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e foram apoiadas também pelo governador Romeu Zema.

O presidente Lula sancionou o projeto, autorizando uma nova negociação com os estados endividados com a União. Três vetos do Planalto, no entanto, desagradaram os governadores dos estados mais endividados e desde o início do ano, eles tentam se articular em Brasília para a derrubada dos vetos.

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