O
“Nunca respondi a nenhum processo dentro do partido, ou fora do partido. Tenho mantido respeito pelos meus colegas. Eu penso que o partido deveria pegar os números que a gente têm trazido no turismo e se assenhorear disso. Afinal de contas, eu sou filiado ao partido. Estamos entregando os melhores indicadores de toda a história. Tenho convicção de que não fiz nada que mereça trazer a pior punição que existe no regimento do partido que é a exclusão dos quadros do partido. Não vejo razão para isso”, disse.
Ele rememora sua decisão de continuar no governo Lula e defendeu que não poderia, a poucos dias da COP 30, deixar o ministério. “O ministério não é uma bodega da esquina em posso dizer a poucos dias da COP: ‘vou sair’. E também eu tenho convicção que o projeto melhor para o país, para geração de emprego, para colocar o país em um patamar muito melhor, que todos sonhamos, é o projeto que hoje é liderado pelo presidente Lula”, argumentou.
Sabino ainda ponderou que pretende continuar no governo e que espera que as lideranças do União Brasil “percebam” que o projeto de Lula é o “melhor para o país”. “Sigo neste caminho, seguirei neste caminho no ano que vem e espero que as lideranças do União Brasil percebam isto também. E que, inclusive, caminhem também junto ao projeto do presidente Lula”, pontua.
Corrida ao Senado
Questionado sobre sua pré-candidatura ao Senado Federal nas eleições do ano que vem, Sabino afirmou acreditar que seu nome pode ser uma alternativa no campo progressista em meio aos “diversos espectros políticos” que existem no estado. “Se for da vontade de Deus e do povo do Pará, este trabalhador do turismo vai estar lá no Senado”, destacou.
Sobre uma possível mudança de partido, Sabino não nega que há conversas com outras legendas, mas pondera que não está discutindo, hoje, uma mudança de agremiação. “Estaria sendo incoerente se estivesse discutindo política ou partido (agora). Vou deixar isso para ser discutido lá na frente, no momento apropriado”, finaliza.