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Projeto de federalização da MGI recebeu emenda e voltará a comissão

Texto seria votado em primeiro turno na reunião plenária desta quarta-feira, mas retornará à FFO

Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

O projeto de lei que autoriza a transferência da participação societária de Minas na empresa Minas Gerais Participações S. A. (MGI) para a União vai voltar para a comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A proposta, do governo Zema, seria votada em primeiro turno na plenária desta quarta-feira (01), mas recebeu uma emenda do deputado estadual Carlos Henrique (Republicanos) e terá que retornar à FFO.

A emenda trata da garantia aos servidores em caso de federalização da MGI e prevê que eles sejam absorvidos e realocados sem interrupção do vínculo. A comissão vai emitir parecer somente sobre a emenda no colegiado.

Segundo o governo, a medida é um passo necessário para que Minas Gerais ingresse no Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite refinanciamento em até 30 anos, com juros reduzidos e condições mais favoráveis para o pagamento dos débitos.

A dívida de Minas com a União soma hoje cerca de R$ 170 bilhões. Com a adesão ao Propag, o Estado poderá utilizar ativos como a MGI para amortizar parte do saldo devedor e obter alívio financeiro imediato, além de economia bilionária ao longo do refinanciamento.

A MGI reúne participações acionárias do Estado em empresas como Cemig, Copasa e Codemge. O texto deve voltar ao plenário assim que for novamente analisado pela comissão.

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Graduado em jornalismo e pós graduado em Ciência Política. Foi produtor e chefe de redação na Alvorada FM, além de repórter, âncora e apresentador na Bandnews FM. Finalista dos prêmios de jornalismo CDL e Sebrae.