O presidente estadual do Partido Novo em Minas Gerais, Christopher Laguna, minimizou as
Nos últimos dias, integrantes do Novo reclamaram internamente e até publicamente sobre a saída de Simões, que vai se filiar ao PSD na próxima semana.
“Em Minas temos um cenário muito diferente do que tivemos em 2022. Corremos um grande risco da esquerda voltar, a mesma esquerda que atrasava salários, que não repassava nada aos prefeitos, que deixou o estado quebrado. E o governo Zema conseguiu recuperar o estado. Então, nosso combate pesado é não deixar a esquerda voltar”, afirmou Laguna.
Segundo mensagem enviada aos correligionários do Novo, Simões justifica sua saída como uma forma de unir o campo da direita em Minas e cita a estrutura do PSD como fator que pode ser decisivo na eleições de 2026. O partido tem o maior número de prefeitos em Minas, grande tempo de televisão e recursos do fundo eleitoral.
Para o presidente do Novo em MG, a mudança foi necessária e deve ser entendida diante de um contexto específico do estado.
“Se você me perguntar o que eu gostaria, é claro que gostaria de ter o governador e o vice-governador do Partido Novo, como tivemos em 2022. Entendo que houve insatisfações e questionamentos, somos um partido e várias pessoas pensam diferente. Mas é preciso entender o contexto de Minas. Existe uma turma do Novo que fica preocupada, chateada e achava que não deveríamos dar espaço, mas o Mateus indo para o PSD não significa que ele perde os valores do Novo”, explica Laguna.