O deputado federal Maurício do Vôlei (PL) afirmou, em entrevista à Itatiaia, que se Bolsonaro for preso em regime fechado, um “mar político” seria criado e “daria a eleição de bandeja” para qualquer candidato da direita.
O parlamentar fez as declarações após se reunir com o ex-presidente nesta sexta-feira (24), após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), em sua casa em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde agosto deste ano.
Apesar disso, o deputado disse não acreditar que o ex-presidente chegue a ser condenado à reclusão em regime fechado.
“Foi preso por fazer lives e foi preso por se reunir com embaixadores. Isso não é crime no Brasil e nem em nenhum lugar do mundo. E se fosse, seria um erro muito grande, estrategicamente falando, do lado da esquerda, do lado do do judiciário brasileiro, porque aí você criaria o mar político. Eles estão dando de bandeja a eleição ano que vem para qualquer candidato que for da direita”, defende.
Maurício disse que conversou com Bolsonaro sobre nomes para concorrer em 2026 e sobre possíveis candidatos ao Senado por Minas Gerais.
“Conversamos sobre as possibilidades do que vai acontecer com esses candidatos, a perseguição que esses candidatos irão ter que enfrentar, e sem dúvida nenhuma, eles virão para cima para tentar destruir não só a imagem, mas a carreira política”, pontua.
Ele diz que “da mesma forma como o presidente foi perseguido, essas pessoas também vão ser”. “Nós temos que estar preparados para lidar com esse tipo de coisa, coisa que pode acontecer lá no futuro”, continua.
Sobre a Presidência, o deputado frisou que o nome da direita ainda é o de Jair Bolsonaro, que está, além de preso, inelegível. “Ele é o nosso nome para para presidente da República. Até o fim. Até o fim. Não temos outro nome”, conclui.