Prefeitura de BH sanciona reajuste de 2,4% para servidores do Executivo

Ainda foi sancionada pelo prefeito da capital a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê déficit de quase R$ 800 milhões nas contas públicas para o ano que vem

A Prefeitura de Belo Horizonte sancionou, nesta terça-feira (30), o reajuste de 2,4% nos vencimentos dos servidores da administração direta e indireta do Executivo. São contempladas áreas como educação, saúde, segurança pública e administração pública.

A recomposição visa reajustar, com base na inflação acumulada entre 2017 e 2024, os salários de cerca de 60 mil servidores, aposentados e pensionistas. O impacto orçamentário previsto é de R$ 175 milhões, segundo a gestão do prefeito Álvaro Damião (União).

O reajuste foi aprovado em definitivo na Câmara Municipal de Belo Horizonte no último dia 22, quando recebeu 39 votos favoráveis e nenhum contrário. Em 2025, ao menos três projetos diferentes de reajuste para os servidores foram votados e aprovados pelo Legislativo municipal.

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Um deles previa aumento de 2,49% aos servidores e empregados públicos da administração direta e indireta da capital.

Também foi votado projeto voltado aos trabalhadores do Legislativo, que garantiu auxílio-alimentação de R$ 2.374 ao mês para os parlamentares e servidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Outras alterações pontuais em carreiras diretas e indiretas da prefeitura foram analisadas e votadas pela Câmara ao longo do ano.

Orçamento aprovado

Álvaro Damião ainda sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA), publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta terça-feira. O texto prevê déficit de R$ 786,6 milhões nas contas públicas da capital, com receitas de R$ 24,137 bilhões e despesas de R$ 24,924 bilhões.

Jornalista pela UFMG, Lucas Negrisoli é editor de política. Tem experiência em coberturas de política, economia, tecnologia e trends. Tem passagens como repórter pelo jornal O Tempo e como editor pelo portal BHAZ. Foi agraciado com o prêmio CDL/BH em 2024.

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