Prefeitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte e de outros grandes municípios de Minas Gerais se reuniram nesta quinta-feira (25), em Contagem, para discutir a criação de um consórcio intermunicipal de segurança pública. A proposta busca fortalecer a cooperação entre cidades, otimizar recursos e reduzir custos na aquisição de equipamentos.
Segundo a Prefeitura de Contagem, Minas Gerais destinou R$ 2,5 bilhões para investimentos em segurança pública, mas nenhuma parte desse valor foi repassada diretamente aos municípios. Nesse contexto, a prefeita Marília Campos (PT), que conduziu o encontro, destacou a importância de unir esforços.
“O consórcio é um grande circuito de cooperação. O crime não respeita fronteiras municipais. Ao nos integrarmos, podemos criar um circuito tecnológico, de ações conjuntas e de cooperação, para que nossas cidades sejam mais protegidas”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a compra coletiva de equipamentos, como coletes e armamentos, pode reduzir significativamente os custos.
Economia para comprar equipamentos
O prefeito de Nova Lima e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granbel), João Marcelo Diegues (Cidadania), reforçou o argumento econômico. “Muitas vezes, aquilo que adquirimos em Nova Lima é o mesmo que municípios como Betim, Contagem e Belo Horizonte também compram. Quando a compra é em escala, o preço tende a cair. Esse é o caminho para melhorar a gestão e, consequentemente, a segurança pública”, disse.
Para o prefeito de Sabará, Sargento Rodolfo (Republicanos), a integração é um ganho para toda a sociedade. “Quando há interlocução entre prefeitos e entre as forças de segurança das cidades, quem ganha é a população”, afirmou.
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Além de representantes de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Nova Lima, Ribeirão das Neves e Sabará, também participaram prefeitos e secretários de cidades como Cláudio, Divinópolis, Ibirité, Ipatinga, Itatiauçu, Ouro Branco, Ouro Preto, Pedro Leopoldo, Pirapora, Santa Luzia, São José da Lapa e Varginha.
Ao fim da reunião, diversos municípios assinaram um protocolo de intenções. O documento será levado às câmaras municipais, para viabilizar a legislação necessária à criação oficial do consórcio
