O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quinta-feira (23) que não se faz campanha para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), mas ressaltou que “também não se recusa um convite”.
“Fico muito honrado em ser lembrado como um membro do Poder Legislativo para integrar um outro poder, que é o Judiciário. Mas isso não depende de mim. Não se faz campanha para esse tipo de vaga, mas também não se recusa um convite. Essa é uma decisão do presidente Lula, e será respeitada por todos”, afirmou Pacheco.
O senador destacou ainda que é preciso aguardar a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e garantiu que respeitará qualquer nome indicado para a Corte.
“Não há nenhum tipo de notícia a respeito. É importante aguardar a posição do presidente, de modo que fica muito difícil comentar sobre isso”, complementou.
Apesar de figurar entre os cotados, Pacheco não é o favorito para a vaga. Lula tem sinalizado a interlocutores que pretende indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o STF.
Governo de Minas
Pacheco também comentou sobre as manifestações de apoio à sua possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, dizendo considerar o movimento “um motivo de orgulho”.
Sem citar nomes, o senador criticou colegas que, segundo ele, priorizam a “lacração” nas redes sociais em vez de discutir pautas relevantes para o estado.
“As discussões sobre Minas Gerais devem ser mais importantes que as lacrações das redes sociais ou o imediatismo pelo voto. É muito relevante ser senador, e eu fico preocupado com a evolução da política. Quero ver no Senado representantes de Minas que estejam à altura do estado”, declarou.
Pacheco disse ainda que o debate sobre o futuro político mineiro vive um momento decisivo e que pretende avaliar com aliados os próximos passos.