A equipe médica do DF Star, hospital em Brasília onde Jair Bolsonaro (PL) está internado para realizar uma
cirurgia de correção de uma hérnia inguinal, divulgou, nesta quarta-feira (24), um boletim informando que o ex-presidente está apto para a realização do procedimento às 9h desta quinta-feira (25).
A nota informa que o ex-presidente fez exames pré-operatórios com avaliação cardiológica e risco cirúrgico. O procedimento é nomeado herniorrafia inguinal bilateral, será feito mediante anestesia geral a partir das 9h e tem previsão de durar quatro horas.
O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido para realização de procedimento de herniorrafia inguinal bilateral. Realizou exames pre-operatórios, com avaliação cardiológica e de risco cirúrgico, sendo considerado apto para o procedimento proposto. A cirurgia está programada para ocorrer amanhã (25/12/2025), a partir das 9h, sob anestesia geral, com previsão de 4 horas de duração. A necessidade do procedimento de bloqueio anestésico do nervo frênico será avaliada durante a internação, a depender da evolução do pós operatória e condição clínica.
Boletim médico de Bolsonaro nesta quarta-feira (24)
O boletim é assinado pelo cirurgião geral Claudio Birolini; os cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado; e o diretor-geral do hospital, Alisson B. Barcelos Borges.
Na terça-feira (23), a defesa de Bolsonaro teve autorizado pelo ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para a realização do procedimento cirúrgico. O ex-presidente foi internado nesta quarta.
Na terça, Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama visitasse Bolsonaro no hospital. Nesta quarta, a
autorização foi estendida aos filhos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL); o ex-vereador carioca e pré-candidato ao senado por Santa Catarina, Flávio Bolsonaro (PL-SC); o vereador de Balneário Camboriú, Jair Renan (PL-SC); e Laura, a caçula.
Bolsonaro está preso na Superintendência da Polícia Federal desde o dia 22 de novembro, após tentar romper,
com um ferro de solda, a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar. Na semana seguinte, a prisão preventiva foi convertida no início da conversão da
pena de 27 anos e três meses determinada pelo STF como condenação por tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes.