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Segundo o defensor do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, “não é exigível que se pretenda que um colaborador que se expõe dessa maneira - que literalmente perdeu a carreira, se afastou da família, dos amigos, de uma carreira militar - traga detalhes de uma investigação que não temos acesso, por detalhes acabe em uma contradição”.
As declarações são uma resposta ao
“Eu não posso exigir dele, pelo abalo psicológico, por tudo que ele sofreu, a pressão, sendo procurado para mudar de advogado de tese. É uma coisa que a natureza do ser humano autoriza que ele dê uma escorregada, jamais sem comprometer o acordo”, afirmou o advogado de Cid.
Ferreira reforçou ainda que Mauro Cid “falou tudo o que sabia” e que não tentou omitir informações relevantes sobre a suposta trama golpista.
“Não acho que ele tenha resistido, ele falou tudo o que sabia. Entre falar tudo o que sabe e praticar tudo o que viu tem uma diferença muito grande. Eu não posso imaginar que o Cid tenha tentado dar um golpe de Estado quando ele já estava, em março, nomeado para assumir o Batalhão de Goiânia, com casa alugada e os filhos matriculados no colégio. A vida dele seguia”, disse.