A Procuradoria-Geral da República pediu, em sessão nesta terça-feira (2), a condenação do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e Golpe de Estado.
O procurador-geral
Paulo Gonet foi o segundo a se manifestar no julgamento da ação penal 2668, que começou nesta terça-feira (2), na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. A ação apura suposta trama golpista orquestrada por Bolsonaro e seus aliados após as eleições de 2022.
Julgamento de Bolsonaro no STF: veja fotos da terça-feira (2) na 1ª Turma
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Antônio Augusto/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Gustavo Moreno/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Gustavo Moreno/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Gustavo Moreno/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Gustavo Moreno/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Julgamento na 1ª Turma do STF tem Bolsonaro e mais sete nomes do chamado Núcleo 1 da ‘Trama Golpista’
Rosinei Coutinho/STF
Além da condenação de Bolsonaro, Gonet pediu ainda a condenação de aliados do ex-presidente: Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin (responde por três crimes, devido à imunidade parlamentar); Almir Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF; Augusto Heleno, general da reserva e ex-ministro do GSI; Paulo Sérgio Nogueira, general da reserva e ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto — general da reserva, ex-ministro e candidato a vice em 2022; e Mauro Cid, tenente-coronel, ex-ajudante de ordens e delator no processo.
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Em sua manifestação de acusação, Gonet afirmou que a punição aos que tentaram um golpe de Estado após as eleições de 2022 é uma
forma de garantir a estabilidade da democracia brasileira.
“Punir a tentativa frustrada de ruptura da ordem democrática estabelecida é imperativo na estabilização do próprio regime. Opera como elemento dissuasório contra o ânimo por aventuras golpistas e expõe a tenacidade e determinação da cidadania pela continuidade da vida pública inspirada nos direitos fundamentais”, disse Gonet.
“As afrontas acintosas e belicistas contra a ordem constitucional democrática podem assumir formas diversas. A história registra a profusão de ensaios dessas peças. Os golpes podem vir de fora das estruturas de poder como podem ser engendrados pela perversão dela própria. Nosso passado e de outras tantas nações oferecem ilustrações desta última espécie. Não reprimir criminalmente tentativas desta ordem recrudesce ímpetos de autoritarismo e põe em risco o modelo de vida civilizado”, disse o procurador-geral da República.
Confira imagens do primeiro dia de julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro
Procurador geral da República, Paulo Gonet, durante julgamento no STF
Antonio Augusto/STF
Advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Celso Villardi
Antonio Augusto | STF
Ministro Flavio Dino durante julgamento de Bolsonaro, no dia 2 de setembro de 2025
Antonio Augusto | STF
Paulo Sérgio Nogueira, um dos réus, apareceu no julgamento com uma tipoia no braço
Antonio Augusto | STF
Celso Villardi que é advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Gustavo Moreno | STF
Advogados de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro
Antonio Augusto | STF
Celso Villardi que é advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro
Rosinei Coutinho | STF
Relator do caso, Alexandre de Moraes iniciou o julgamento desta terça com a leitura do seu relatório
Antonio Augusto | STF
Procurador-geral da República diz que tentativa de golpe de Estado deve ser analisada a partir de soma de ações individuais articuladas
Antonio Augusto | STF
Gonet no 1º dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, acusados de tentativa de golpe de Estado
Gustavo Moreno | STF
Delação de Mauro Cid
Em sua fala, Paulo Gonet também destacou a importância da delação de Mauro Cid para o avanço das investigações. “Os relatos de Mauro Cid foram úteis para o esclarecimento dos fatos relacionados à investigação. Embora a PF tenha descoberto a maior parte dos eventos descritos na denúncia de forma independente, a colaboração de Cid acrescentou-lhes profundidade”, afirmou, em defesa à validade do acordo.
Gonet, no entanto, criticou a postura de Cid durante o processo - marcada, segundo o procurador, pela omissão de “fatos graves” e pela adoção de uma “narrativa seletiva” — que trouxeram “prejuízos relevantes ao interesse público”. Para o procurador-geral, essa conduta exige “criteriosa ponderação” na análise dos benefícios previstos em lei ao colaborador.
O procurador também reforçou que a colaboração premiada não deve ser confundida com a condição de testemunho. “Não custa recordar que não existe entre nós a figura da mera testemunha premiada”, disse Gonet. Mauro Cid fechou o acordo de delação em 2023, após negociações com a Polícia Federal.