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‘Impunidade, omissão e covardia não são opções ’, diz Moraes ao julgar Bolsonaro

Ministro relator do caso que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro abriu a primeira sessão de julgamento citando ‘forças das instituições brasileiras’

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta terça-feira (2), defendendo que a pacificação do Brasil não pode passar pela “omissão e covardia” do Judiciário.

O ministro citou os acordos fechados com centenas de presos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, como exemplo de que eles admitem a tentativa de um golpe de Estado.

“Um país e sua Suprema Corte só tem a lamentar que, mais uma vez na história brasileira, se tenha atentado novamente um golpe de Estado, atentando contra as instituições e contra a democracia. Pretendendo-se um estado de exceção e uma ditadura”, afirmou Moraes.

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“A história nos ensina que a impunidade, omissão e covardia não são opções para a pacificação. Esse caminho de impunidade e covardia deixa cicatrizes traumáticas na sociedade e corrói a democracia. A pacificação do país, que é desejo de todos nós, depende do respeito à Constituição e do fortalecimento das instituições”, disse o ministro, relator do caso que envolve o ex-presidente Bolsonaro no STF.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.