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“Todos sabem que não há tirania, nem ditadura no Brasil. Certamente havia uma proposta de ditadura que nós logramos desmantelar. Isso é que preciso ficar anotado. Ninguém assume uma posição tirânica no Supremo Tribunal Federal. Os próprios advogados que estiveram na tribuna, advogados de figuras importantes, como o Presidente Bolsonaro ou Braga Netto, reconheceram que havia uma situação golpista”, destacou.
A postura de Tarcísio na avenida Paulista dividiu opiniões. A ala bolsonarista, que atacava o político do Republicanos por uma suposta neutralidade, em sua maioria, fez acenos favoráveis à declaração do governador. Alas mais moderadas da direita, que não ligadas ao bolsonarismo, não viram as declarações do político com bons olhos.
Mais próxima ao centro, a ala da direita tradicional de São Paulo teme que uma escalada nas declarações possa afastar eleitores, caso Tarcísio seja escolhido para disputar as eleições em 2026.
Apontado como um dos nomes fortes da articulação em prol da anistia, o governador de São Paulo chegou a ser cogitado em agendas pró-anistia nesta segunda-feira em Brasília. No entanto, a viagem foi cancelada.
