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Gilmar Mendes critica voto de Fux no julgamento de Bolsonaro: ‘pregado em incoerências’

Ministro ainda disse que a posição do colega de Corte não fortalece a anistia no Congresso Nacional

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou que o voto do colega de Corte Luiz Fux na ação penal que julgou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não fortalece o projeto de anistia no Congresso Nacional. Gilmar ainda ponderou que a posição do ministro pela absolvição de seis dos oito réus está “pregada em incoerências”.

A declaração aconteceu nesta segunda-feira (15) em evento no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em São Paulo. “Não, não vejo assim”, disse, quando questionado sobre um possível crescimento da anistia no Congresso após a condenação do ex-presidente.

Sobre o voto de Fux, Gilmar Mendes afirmou que ele está “pregado em incoerências”. “Porque, a meu ver, se não houve golpe, não deveria ter havido condenação. Condenar o (Mauro Cid) e o Braga Netto e deixar todos os demais de fora parece uma contradição nos próprios termos”, opinou.

O ministro ainda foi questionado se votaria com o relator, Alexandre de Moraes, pela condenação dos oito réus na ação penal que tratava da trama golpista. “De maneira inequívoca”, frisou.

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Repórter de política na Rádio Itatiaia. Começou no rádio comunitário aos 14 anos. Graduou-se em jornalismo pela PUC Minas. No rádio, teve passagens pela Alvorada FM, BandNews FM e CBN, no Grupo Globo. No Grupo Bandeirantes, ocupou vários cargos até chegar às funções de âncora e coordenador de redação na BandNews FM BH. Na televisão, participava diariamente da TV Band Minas e do BandNews TV. Vencedor de 8 prêmios de jornalismo. Já foi eleito pelo Portal dos Jornalistas um dos 50 profissionais mais premiados do Brasil.