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Moraes cobra explicações sobre escolta que levou Bolsonaro a hospital

O ex-presidente esteve no hospital nesse domingo (14), em Brasília, para realizar procedimento na pele

Bolsonaro sendo escoltado ao hospital no domingo (14)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (15) que a Polícia Penal do Distrito Federal dê explicações sobre uma escolta que levou o ex-presidente Jair Bolsonaro a um hospital em Brasília, no domingo (14). Na ocasião, o ex-mandatário tratou lesão na pele.

Moraes deu um prazo de 24 horas para Polícia Penal explicar por que Bolsonaro não foi levado direto para casa logo após a liberação médica.

“Oficie-se à Polícia Penal do Distrito Federal para que, no prazo de 24 horas, envie aos autos relatório circunstanciado sobre a escolta realizada, com informações do carro que transportou o custodiado, agentes que o acompanharam no quarto e o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica”, disse o ministro em decisão.

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Prisão domiciliar e saúde

O ex-presidente Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, foi escoltado para realização de procedimento médico na pele, no Hospital DF Star, em Brasília, nesse domingo. O deslocamento foi autorizado pelo próprio Alexandre de Moraes. O magistrado havia determinado o retorno imediato da escolta após o atendimento médico.

Ao deixar o hospital, no entanto, Bolsonaro ficou parado, atrás de seu médico, que concedeu uma entrevista coletiva. Na ocasião, o doutor explicou a jornalistas sobre a realização do procedimento no ex-presidente e deu atualizações sobre o seu estado de saúde.

Bolsonaro foi ovacionado por apoiadores que o aguardavam na porta do hospital. Assista abaixo:

Jornalista com trajetória na cobertura dos Três Poderes. Formada pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), atuou como editora de política nos jornais O Tempo e Poder360. Atualmente, é coordenadora de conteúdo na Itatiaia na capital federal.