A equipe médica responsável pela cirurgia do senador
Carlos Viana (Podemos-MG) para a retirada de um
tumor no estômago afirmou que o parlamentar não deve precisar continuar com
radioterapia ou
quimioterapia no futuro como parte do tratamento do câncer.
“
O máximo que ele [Viana] pode precisar é de uma medicação oral, eventualmente. Vamos aguardar, mais uma vez, os estudos histopatológicos e imuno-histoquímicos do material retirado e, após isso, estaremos em contato com o oncologista que tem cuidado do senador em Brasília”.
— explicou Roberto Porto Fonseca, médico oncologista do Hospital Orizonti e responsável pela cirurgia.
O procedimento, realizado em Belo Horizonte, foi considerado um sucesso pela equipe médica. Após a cirurgia, o senador foi encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde permanecerá em observação pelas próximas 24 a 48 horas.
O filho do parlamentar, o deputado federal
Samuel Viana (Republicanos-MG), acompanhou o pai na capital mineira.
A equipe médica informou à imprensa que o procedimento seguiu todo o planejamento e não houve intercorrências. “Ele [senador] já está extubado, conversando”, disse um dos médicos responsáveis.
Viana, que é presidente da
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foi diagnosticado com câncer em março deste ano, chegando a ficar internado por um breve período em um hospital particular de Brasília.
Nos últimos meses, o senador realizou
quimioterapia oral — tratamento administrado por meio de medicamentos em forma de comprimidos, cápsulas ou líquidos.
Na última sessão da CPMI, o senador revelou que foi orientado pela equipe médica a realizar a cirurgia há cerca de 90 dias, mas que o procedimento foi adiado em razão dos trabalhos da comissão.