Eleitores de
No último dia 15 de outubro, o presidente
O que aconteceu em Santa Quitéria
O reforço dos militares foi um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e teve anuência do governador do Ceará,
Braguinha foi preso antes de tomar posse, no dia 1º de janeiro, para o segundo mandato como prefeito. Ele é acusado de ter sido favorecido pelo Comando Vermelho durante as eleições, por meio da compra de votos e da intimidação de eleitores — em especial, do ex-prefeito e candidato Tomás Figueiredo (MDB).
O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação de Braguinha e do vice, Gadel Padeiro (PP), em 2024, após a investigação sobre a interferência do CV nas eleições. Segundo a acusação, a chapa teria se beneficiado do abuso de poder político e econômico, o que comprometeu a legitimidade da votação.
Durante esse período, a cidade não ficou sem prefeito. O presidente da Câmara de Vereadores, Joel Barrozo (PSB) — filho de Braguinha — passou a exercer o cargo de prefeito interino.
Quem são os candidatos
Três candidatos disputam a prefeitura de Santa Quitéria:
- Cândida Figueiredo (União Brasil), esposa do ex-prefeito Tomás Figueiredo;
- Dra. Lígia Protásio (PT), ex-vice-prefeita de Braguinha no primeiro mandato e prefeita interina durante o afastamento dele;
- Joel Barrozo, atual prefeito interino, presidente da Câmara Municipal e filho de Braguinha.
Como funcionará a eleição
As eleições suplementares seguem as mesmas regras dos pleitos regulares. O voto continua sendo obrigatório para eleitores a partir de 18 anos e facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e jovens de 16 e 17 anos.
Para votar, é necessário que o título esteja regular com a Justiça Eleitoral.
Assim como na votação regular, quem estiver fora do domicílio eleitoral e não puder votar deve justificar a ausência pelo aplicativo