A partir do próximo dia 14, os ônibus de Belo Horizonte não cobrarão mais passagem aos domingos e feriados. O
De acordo com dados disponibilizados no painel de controle da
A maior marca aconteceu nos domingos de 9 e 16 de novembro, quando o dado superou as dez mil viagens nas 299 linhas da capital. Com 9.622 trajetos registrados, o domingo de 21 de setembro teve o pior número do recorte analisado pela reportagem.
Atualmente, as regras que determinam a circulação de coletivos em BH é determinada pela Lei Municipal 11.458/2023, que determinou medidas como o
Tarifa Zero em BH
O anúncio da Damião aconteceu cerca de dois meses após a reunião de plenário mais cheia da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Em 3 de outubro, com orientação para que a base da prefeitura votasse contra, os vereadores
O projeto foi apresentado inicialmente pela vereadora Iza Lourença (PSOL) e foi posteriormente assinado por outros 21 vereadores. Durante a votação, porém,
A PBH se manifestou reiteradamente durante a tramitação do projeto contra a proposta por entender que ela não se sustentava financeiramente. A base dos recursos do PL 60/2025 eram as empresas sediadas em Belo Horizonte.
Já no formato adotado por Damião para a gratuidade aos domingos, o financiamento se dará pelo próprio Executivo por meio da remuneração complementar. A prefeitura ainda não detalhou os custos da medida.
Embora o PL 60/2025 estabelecesse a tarifa zero em todos os dias da semana, ao longo da tramitação na Câmara uma emenda ao texto foi aprovada prevendo que a adoção da medida fosse gradativa. Um dos primeiros estágios era a implementação da gratuidade aos domingos e feriados.
O PL 60/2025 previa criar um Fundo Municipal de Melhoria da Qualidade e Subsídio ao Transporte Coletivo (FSTC) e estabelecer a Taxa do Transporte Público (TTP) como forma de financiá-lo.
Na prática, a lei substituiria o pagamento de vale-transporte por empresas sediadas na cidade para estabelecer o pagamento de um valor fixo para cada funcionário de organizações com mais de nove pessoas em seu quadro de trabalhadores.
O texto calculava um custo de R$ 168,82 por empregado, R$ 5,63 diários para cada funcionário a partir do décimo integrante do quadro da organização. Além da contribuição privada, o fundo seria abastecido com um subsídio do Executivo, já pago desde 2022.