A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em primeiro turno, nesta quinta-feira (11), o segundo projeto de reajuste salarial dos servidores da Prefeitura, fruto de um acordo com as entidades de classe. A proposta do Executivo prevê um aumento de 2,4% a ser calculado a partir de janeiro de 2026.
Porém, para valer na próxima folha de pagamento dos servidores, a medida ainda precisa ser aprovada em definitivo. Segundo o líder de governo, vereador Bruno Miranda (PDT), a Câmara vai fazer um “esforço concentrado” para concluir a tramitação da proposta ainda neste ano para que seja sancionada pelo prefeito Álvaro Damião (União Brasil).
“Nós já tínhamos aprovado um reajuste anteriormente, e faz parte do acordo que havia sido estabelecido. [O projeto] também concede progressão profissional para os servidores da área da saúde, como dentistas, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem”, explicou.
Segundo a prefeitura, o reajuste visa a recomposição da remuneração frente à inflação acumulada de 2017 até 2024, beneficiando mais de 60 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas. O impacto orçamentário previsto é de R$ 175 milhões.
Em agosto, Damião havia sancionado a primeira parte do acordo com os servidores, concedendo um reajuste de 2,49% com efeitos retroativos a 1º de maio de 2025.
A lei ainda definiu o 1º de maio como data-base para a revisão geral anual dos salários e ampliou em mais de 58% o vale-refeição dos servidores com jornada de oito horas diárias.