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“Cumprimos com honra nosso dever e nosso destino. Deixo o tribunal com o coração apertado, mas com a consciência tranquila de quem cumpriu a missão de sua vida. Não foram tempos banais, mas não carrego comigo nenhuma tristeza, nenhuma mágoa e nenhum ressentimento. E começaria tudo outra vez se preciso fosse”, destacou Barroso.
O ministro, em sua última sessão plenária, nesta quinta-feira (9), ponderou que mantém boas lembranças e queridos amigos na Corte, e renovou votos de confiança na instituição. “Bem como renovo minha confiança de que o STF continuará a ser o guardião da Constituição e um dos protagonistas na estabilidade institucional do país e da democracia”, pontua.
Barroso ainda frisou que sua decisão de deixar o Tribunal antecipadamente, visto que poderia ficar na Casa até 2033, quando completaria 75 anos, idade máxima para ministros da Corte, foi “longamente amadurecida” e que “nada tem a ver com a conjuntura atual”.