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- O envio de notas taquigráficas para o Tribunal Regional do Trabalho, ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, à Polícia Civil (PCMG), à presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ao Ministério do Trabalho, à Prefeitura de Belo Horizonte e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
- Pedido para que a Prefeitura de BH acompanhe, de forma rigorosa, as condições de trabalho dos profissionais da limpeza urbana, garantindo o pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade.
A viúva de Laudemir, Liliane França da Silva, e a mãe dele acompanharam a audiência, que contou com a presença de representantes da prefeitura da capital mineira, da PCMG e do superintendente regional do Ministério do Trabalho em Minas,
Para a reportagem, a deputada Bella afirmou que a Comissão irá seguir acompanhando o curso das investigações, assim como os desdobramentos para evitar que crimes como o de Laudemir se repitam. “Esperamos que essa audiência possa motivar essa provocação aos órgãos [que serão destinatários dos requerimentos] e que isso possa, de fato, fazer justiça para Laudemir e para todos os garis, que merecem trabalhar em boas condições e não com invisibilidade, violência, descaso e precarização, que é a realidade que atravessa essa profissão”, relatou.
Empresário confessa autoria do crime
O empresário Renê Nogueira Júnior, de 47 anos,
O gari, que estava em serviço, foi baleado após o empresário exigir que o caminhão de lixo “saísse” do caminho. Após ameaçar a motorista do veículo, Renê desceu do carro e disparou contra os profissionais, atingindo Laudemir.
O investigado foi preso horas depois, mas apenas na última terça-feira (19) confessou ser o autor do crime.
Em depoimento, Renê confessou o crime e afirmou que a esposa não sabia que ele havia pegado a arma. O Ministério Público pediu o bloqueio de R$ 3 milhões em bens do casal, mas o pedido foi negado pela Justiça.
A decisão, publicada nesta quarta-feira, aponta que o inquérito ainda está em fase de investigação.