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Após ruptura com Lula e PT, Kalil janta com Gleisi e se reaproxima da esquerda

O encontro aconteceu na casa do deputado federal Mário Heringer, presidente estadual do PDT em Minas Gerais e líder do partido na Câmara dos Deputados

Kalil se reuniu com Gleisi Hoffmann na última semana

Depois de uma ruptura com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022 e de chegar a recusar um jantar com o petista, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, recém filiado ao PDT, volta a se aproximar da esquerda e teve um jantar reservado com membros do PT, incluindo a ministra da Secretaria de Relações Institucionais do governo federal, Gleisi Hoffmann.

O encontro aconteceu na casa do deputado federal Mário Heringer, presidente estadual do PDT em Minas Gerais e líder do partido na Câmara dos Deputados. Conforme o portal “MyNews”, que acompanhou o jantar, a ministra de Lula chegou a dizer que as “diferenças vão se dissipando com o tempo”.

Também estiveram presentes outros parlamentares da esquerda, como o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, Orlando Silva (PCdoB), Fernanda Melchiona (PSOL), Duda Salabert (PDT) e do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT). Wolney Queiroz, que assumiu a pasta no lugar de Lupi, também participou do jantar.

Sem cravar uma possível candidatura ao Palácio Tiradentes, Kalil afirmou, em evento de filiação ao PDT nesta semana, que “o sonho de todo mineiro é ser governador de Minas”.

“Então, se nós temos números competitivos, qualquer pré-candidato tem o direito de ser. Quem tem número competitivo em todas as pesquisas têm o direito de ser. Então, se eu tenho partido, se o partido quer e eu tenho número, eu sou pré-candidato”, declarou.

Distanciamento

Kalil chegou a recusar um convite feito pelo presidente Lula para um jantar em Belo Horizonte no ano passado, após afirmar em entrevistas que houve distanciamento do petista depois das eleições de 2022, quando foi apoiado por ele na corrida pelo governo de Minas Gerais.

Um dos motivos apontados para a recusa, à época, foi de que o pedetista queria se distanciar da imagem do petista, como forma de manter o capital político que ainda tinha em Belo Horizonte.

Outra suposição é de que Kalil teria ficado “enciumado” com o apoio aberto de Lula a uma candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD) ao Palácio Tiradentes, o que poderia impactar na possibilidade de uma candidatura própria do ex-prefeito.

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