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A troca de farpas começou durante a fala do vereador
No conteúdo, Rousseff propõe abrir uma “caixa-preta” sobre o deputado, questionando a destinação de emendas parlamentares para Nova Serrana em 2024 — ano em que o tio de Nikolas disputou as eleições municipais —, além de citar a prisão do primo.
Na sequência, o vereador Pablo Almeida (PL) também comentou o caso, chamando o vídeo de Rousseff de “ridículo”. “Imagina se todos nós fôssemos culpados pelos crimes que nossos parentes cometem. Ia ser difícil”, afirmou.
Ele ainda sugeriu que a prisão de Glaycon seria uma “cortina de fumaça” contra o deputado, e que Nikolas não estaria “passando a mão” na cabeça do primo. “Quem comete crimes precisa ir para a cadeia. Não vamos passar a mão na cabeça de marginal igual vocês da esquerda costumam fazer”, disse.
30 kg de maconha
Glaycon Rarieri é filho de Enéas Fernandes (PL), tio de Nikolas e candidato derrotado nas eleições municipais em
Ele foi preso com 30,2 kg de maconha no porta-malas do carro, ao sair de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Agentes da Polícia Federal também teriam encontrado uma pequena porção de cocaína com o primo do deputado.
Nas redes sociais, Nikolas afirmou que quem é preso com drogas “merece cadeia, assim como os rachadores e outros corruptos que estão soltos por aí”.
Audiência pública acirra debate entre vereadores
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- Um dos projetos, de autoria do vereador Vile, conhecido como
Lei “Anti-Oruam” , visa proibir a contratação, com recursos públicos, de shows, artistas e eventos que façam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. - O outro, de autoria dos vereadores Vile e
Flávia Borja (DC), propõe proibir a reprodução de músicas com “conteúdo sexual, vulgar, obsceno, com apologia às drogas, expressões de sentido dúbio, incitação ao crime ou conteúdo degradante explícito” em instituições de ensino públicas e privadas da capital mineira.
A audiência, realizada na última terça-feira (27), contou com a participação do rapper
No Plenário desta segunda-feira, o vereador Vile acusou a audiência de defender “facções criminosas”. “Foi dito, de diversas formas, que eu queria proibir o funk em BH. São canalhas, mentirosos. Quem tem envolvimento com crime organizado, diálogo cabuloso, é o PT”, disparou.
O vereador
A presidente da comissão, vereadora Juhlia Santos negou que tenha havido censura. Segundo ela, por questão de ordem, foi definido previamente que os parlamentares falariam apenas após a participação do público presente. “Talvez ele venha de um universo onde determina as coisas, só que esta Casa não irá servir ao bel-prazer das pessoas. Enquanto eu estiver assumindo qualquer atividade aqui, nós iremos seguir o combinado — e o combinado foi ouvir os convidados e, depois, os vereadores”, afirmou.