O coronel
Em rascunhos encontrados na
De acordo com a PF, a organização criminosa mantinha uma tabela de gradação de valores dos assassinatos com valores que variavam entre R$ 50 mil para pessoas “comuns” até R$ 250 mil, para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Contra senadores, os valores cobrados era de R$ 100 mil.
O governo de Minas Gerais foi questionado se gostaria de comentar, mas ainda não respondeu.
Quem é o coronel alvo da PF
Caçadini foi nomeado subsecretário de Integração de Segurança Pública de Minas Gerais em janeiro de 2019, primeiro ano do governo Zema. Em setembro do mesmo ano, ele pediu para ser exonerado. Em 2022, o coronel recebeu o título de Cidadão Honorária pela Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Em nota divulgada na quarta, a defesa de Caçadini informa que está acompanhando de perto as diligências realizadas contra o coronel e demais pessoas representadas pelo escritório Sarah Quinetti Advocacia Criminal.
“Ressaltamos que, até o momento, não foi encontrado qualquer elemento ilícito relacionado aos acusados nas buscas realizadas na capital mineira. Reiteramos nossa confiança nas instituições brasileiras e no trabalho responsável das autoridades competentes, bem como reafirmamos nossa convicção na inocência dos nossos constituídos”, declara a defesa.